Este ano, além das muitas flores comestíveis e das plantas selvagens... deu tomate à vontade!
Abóbora!
Até flagrei uma certa fadinha de vestido rodado pegando tomate escondida!rsrsrsr
A Vida na Varanda
A Varanda Viva é o relato da experiência que tive nos 3 primeiros anos de contato com a Alimentação Viva.
Desde 2007... até 2010, quando me mudei para outra Cidade...
Este blog está atualmente INATIVO.
Funciona somente como memória e inspiração sobre a capacidade de viver com vitalidade, ainda que seja nos espaços urbanos.
Pouca grana? Espaços limitados? Não importa!!!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A Festa das Farinhas Coloridas!!!!
Olha, com esse sol que tem aparecido... estou brincando de fazer farinhas!!!
Uma de cada cor, cheiro, sabor...
Uma de cada gesto... de cada movimento.... feito com concentração e amor:
Amo raízes!!!!
Como fazer?
-farinha branca: mandioca crua ralada ou batida no liquidificador com água.
Após obter um creme, coe em um tecido de voal (aqueles de fazer cortina). Separe o líquido.
A farinha é aquele farelinho que sobra dentro do tecido. Esfregue as mãos sobre ela até ficar bem homogênea.
Estire sobre um tecido (pode ser um voal também) e leve ao sol para desidratar.
-farinha amarela: adicione cúrcuma ou açafrão
-farinha lilás: adicione repolho rôxo
-farinha rosa: adicione beterraba
Adicione o que você quiser!!!!
Uma de cada cor, cheiro, sabor...
Uma de cada gesto... de cada movimento.... feito com concentração e amor:
Amo raízes!!!!
Como fazer?
-farinha branca: mandioca crua ralada ou batida no liquidificador com água.
Após obter um creme, coe em um tecido de voal (aqueles de fazer cortina). Separe o líquido.
A farinha é aquele farelinho que sobra dentro do tecido. Esfregue as mãos sobre ela até ficar bem homogênea.
Estire sobre um tecido (pode ser um voal também) e leve ao sol para desidratar.
-farinha amarela: adicione cúrcuma ou açafrão
-farinha lilás: adicione repolho rôxo
-farinha rosa: adicione beterraba
Adicione o que você quiser!!!!
domingo, 13 de setembro de 2009
Hortas Domésticas
A produção doméstica de alimentos na cidade é possível, sim!
Os cuidados ambientais começam dentro de nós!
Se nossos rios internos e florestas intestinais estiverem funcionando plenamente... esta felicidade interna se expande para os ambientes que nos acolhem. Não importa onde estejamos!
É nesse momento que tudo brota nessa vida! Até varanda vive!
Nos caixotes de mercado, nas gavetas velhas, nas sobras de embalagens...
Vida é Criatividade: força de criação!
Para saber mais, visitem: panelasdecapim.blogspot.com
terça-feira, 16 de junho de 2009
Coleta de Folhas Selvagens para o suco de clorofila
terça-feira, 9 de junho de 2009
Viajando com Alimento Vivo na Chapada Diamantina
Essas imagens são do meu almoço de beira de estrada, na parada de viagem em um município chamado Paraguaçu. Vou para os restaurantes com minha bóia-fria. Levo tudo dentro de uns potinhos, cada qual com suas especiarias. Na hora, eu pego o prato do restaurante e monto minha mandala de sementes germinadas e vegetais. Tudo, mais ou menos esquematizado e preparado antes de sair de casa.
Educação Ambiental para Bio-regiões Sustentáveis
A Alimentação Viva como Práxis Ambiental Educativa
Quando as populações humanas optaram por civilizar-se, construíram ambientes artificiais geometricamente retilíneos e concretados, onde se sustentam por meio de sistemas de industrialização para satisfazer suas necessidades. Maquinaram suas relações e acreditam estar se apropriando de saberes que supostamente aceita como verdadeiros, excluído o aprendizado vivido por suas heranças culturais. O pensamento civilizado separou-se da sabedoria tradicional e esqueceu a relação de percepção de fatores ambientais cíclicos cultivada pelas populações tribais.
Em resposta a isso, colocamos que o resgate de valores ecológicos pautados na lógica dos sistemas vivos, deve ser semeado através de práticas ambientais educativas, simultaneamente reflexivas e ativas.
Nesse sentido, apresentamos a Alimentação Viva como instrumento educativo para unir consciência e ação através de movimentos coletivos conjuntos direcionados para o despertar de uma conscientização ecológica.
A Alimentação Viva entende alimento como tudo aquilo que nos mantém. Reencontramos, assim, um referencial da humanidade vivente há 13.000 anos neste Planeta. O verdadeiro alimento está no contato com fontes geradoras de energia vital presentes nos elementos da natureza. Fazemos referência, portanto, à vitalidade presente nas formas de vida e nas forças que regem a vida. Por isso, priorizamos como salas de aula os espaços ao ar livre.
Tendo em vista os estudos da Teoria dos Sistemas Vivos, da Teoria de Gaia e da Ecobiótica, acreditamos no corpo humano como um espaço de discussão para educação ambiental, tendo em vista a composição deste como um ecossistema em expansão, com rios, florestas e praias internas habitadas por uma microbiota vasta e diversa composta por mais de 100 trilhões de microorganismos.
Introduzimos a produção doméstica de alimentos como um canal de sensibilização para as questões ambientais, bem como um estímulo para a prática cotidiana destas ações, inclusive na vida urbana. Nosso principal material didático são as sementes germinadas, os brotos e os vegetais crus in natura, alimentos concentradores de maior vitalidade. Acreditamos que o envolvimento com a produção desses alimentos reorganiza o convívio humano, pois reaproxima das forças que organizam a vida.
Dentre os métodos educativos utilizados está a Culinária Viva, a qual simboliza uma re-aproximação com a terra. Refletimos sobre a escolha dos utensílios domésticos, tendo em vista princípios éticos de proteção do ambiente e da saúde. Utilizamos a dinâmica de grupos como forma de estimular o preparo coletivo de refeições com alimentos que mantenham energia vital, dispensados o uso do fogão e da geladeira. Estimulamos, assim, atividades geradoras de ambientes educativos que favoreçam a cooperação e a associação criativa.
Sugerimos o plantio das sementes dos vegetais que foram utilizados na preparação culinária coletiva e apresentamos a compostagem dos restos alimentares como forma de percepção dos ciclos geradores do equilíbrio da natureza. Contribuímos, assim, para afastar a ilusão humana de isolamento destes ciclos vitais e, consequentemente, compor o pensamento sistêmico nas práticas habituais da vida moderna.
Esperamos, com isso, disseminar a Alimentação Viva como instrumento para uma educação ambiental crítica e transformadora de hábitos de vida, a gerar novas práticas cotidianas coletivas e novas formas de observar a realidade ambiental nas sociedades contemporâneas.
Quando as populações humanas optaram por civilizar-se, construíram ambientes artificiais geometricamente retilíneos e concretados, onde se sustentam por meio de sistemas de industrialização para satisfazer suas necessidades. Maquinaram suas relações e acreditam estar se apropriando de saberes que supostamente aceita como verdadeiros, excluído o aprendizado vivido por suas heranças culturais. O pensamento civilizado separou-se da sabedoria tradicional e esqueceu a relação de percepção de fatores ambientais cíclicos cultivada pelas populações tribais.
Em resposta a isso, colocamos que o resgate de valores ecológicos pautados na lógica dos sistemas vivos, deve ser semeado através de práticas ambientais educativas, simultaneamente reflexivas e ativas.
Nesse sentido, apresentamos a Alimentação Viva como instrumento educativo para unir consciência e ação através de movimentos coletivos conjuntos direcionados para o despertar de uma conscientização ecológica.
A Alimentação Viva entende alimento como tudo aquilo que nos mantém. Reencontramos, assim, um referencial da humanidade vivente há 13.000 anos neste Planeta. O verdadeiro alimento está no contato com fontes geradoras de energia vital presentes nos elementos da natureza. Fazemos referência, portanto, à vitalidade presente nas formas de vida e nas forças que regem a vida. Por isso, priorizamos como salas de aula os espaços ao ar livre.
Tendo em vista os estudos da Teoria dos Sistemas Vivos, da Teoria de Gaia e da Ecobiótica, acreditamos no corpo humano como um espaço de discussão para educação ambiental, tendo em vista a composição deste como um ecossistema em expansão, com rios, florestas e praias internas habitadas por uma microbiota vasta e diversa composta por mais de 100 trilhões de microorganismos.
Introduzimos a produção doméstica de alimentos como um canal de sensibilização para as questões ambientais, bem como um estímulo para a prática cotidiana destas ações, inclusive na vida urbana. Nosso principal material didático são as sementes germinadas, os brotos e os vegetais crus in natura, alimentos concentradores de maior vitalidade. Acreditamos que o envolvimento com a produção desses alimentos reorganiza o convívio humano, pois reaproxima das forças que organizam a vida.
Dentre os métodos educativos utilizados está a Culinária Viva, a qual simboliza uma re-aproximação com a terra. Refletimos sobre a escolha dos utensílios domésticos, tendo em vista princípios éticos de proteção do ambiente e da saúde. Utilizamos a dinâmica de grupos como forma de estimular o preparo coletivo de refeições com alimentos que mantenham energia vital, dispensados o uso do fogão e da geladeira. Estimulamos, assim, atividades geradoras de ambientes educativos que favoreçam a cooperação e a associação criativa.
Sugerimos o plantio das sementes dos vegetais que foram utilizados na preparação culinária coletiva e apresentamos a compostagem dos restos alimentares como forma de percepção dos ciclos geradores do equilíbrio da natureza. Contribuímos, assim, para afastar a ilusão humana de isolamento destes ciclos vitais e, consequentemente, compor o pensamento sistêmico nas práticas habituais da vida moderna.
Esperamos, com isso, disseminar a Alimentação Viva como instrumento para uma educação ambiental crítica e transformadora de hábitos de vida, a gerar novas práticas cotidianas coletivas e novas formas de observar a realidade ambiental nas sociedades contemporâneas.
Saia do quintal de si mesmo... Corra para a Varanda! VIVA!
Mais do que portal, mais do que janela. A Varanda Viva é aquela que nos coloca do lado de fora... é aquela que nos permite sentir o vento soprar...
Viver na varanda é sair para o mundo. É deixar sair de dentro si tudo o que seja essencial e verdadeiro.
As sementes germinadas e os brotos trazem dentro de si todo o potencial de criação e de criatividade em expansão de uma vida em nascimento.
Talvez por essa razão, a Alimentação Viva nos conduza internamente a uma caminhada de renovação...
Alimentar-se com vida gera um sentimento de redescobrir a si mesmo e ao mundo que o cerca. Impulsiona a resgatar-se em unidade com todas as formas de vida. Faz lembrar que este Ser, Humano de natureza, também é Ser que respira, interage com as águas (internas e externas), deita sob o sol e observa o mesmo céu que todos os demais seres vivos.
A vida é uma só!
Viver na varanda é sair para o mundo. É deixar sair de dentro si tudo o que seja essencial e verdadeiro.
As sementes germinadas e os brotos trazem dentro de si todo o potencial de criação e de criatividade em expansão de uma vida em nascimento.
Talvez por essa razão, a Alimentação Viva nos conduza internamente a uma caminhada de renovação...
Alimentar-se com vida gera um sentimento de redescobrir a si mesmo e ao mundo que o cerca. Impulsiona a resgatar-se em unidade com todas as formas de vida. Faz lembrar que este Ser, Humano de natureza, também é Ser que respira, interage com as águas (internas e externas), deita sob o sol e observa o mesmo céu que todos os demais seres vivos.
A vida é uma só!
Assinar:
Postagens (Atom)