Varanda Viva

terça-feira, 16 de junho de 2009

Coleta de Folhas Selvagens para o suco de clorofila

Colônia Juliano Moreira. Jacarepaguá

Eu e minha sobrinha, D. Catarina, fazendo colheita de plantas comestíveis nas hortas selvagens espalhadas pela Cidade.

Suco de clorofila: maçã, folhas verdes comestíveis e sementes de girassol germinadas.

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Uma observação do estilo de vida com a Alimentação Viva

Esta Varanda que chamo de Viva era o antigo espaço para o varal de roupas da casa onde moro hoje com minha família, no Rio de Janeiro.

Durante a vivência com a Alimentação Viva, observei que precisava de um espaço próprio para realizar minhas experiências vivas.

Não tinha muito dinheiro disponível, mas havia a vontade e o desejo sincero de transformação.

Na natureza, tudo está em constante processo de transformação. Isso inclui aqueles materiais reutilizáveis facilmente encontrados no lixo ou em beira de estradas.

Na natureza tudo existe e se transforma, basta apenas um novo olhar e uma nova escolha. Com isso, poupa-se a fabricação de novos objetos, cada vez mais desnecessários pela ótica do que é realmente preciso para "ser feliz".

Ao acreditar na transformação, foi possível dar um novo olhar para a utilidade dos materiais descartados que eu recolhi na rua.

Meu pai me ajudou com a estrutura de bambus. Fomos juntos buscar eles num sítio localizado nas redondezas.

Sobras de obras que estavam no quintal da minha casa também foram re-alocadas e ganharam vida.

Despesas? Resumiram-se apenas às esteiras, ao cizal e à tubulação de canos utilizada para construção da pia, cujo financiamento fora obtido com a venda de materiais para um Ferro Velho perto da minha casa.

Resumindo: a harmonia que existe dentro de nós ensina que a natureza tudo dá e oferece. Basta agora... saber observar!

Isso ocorre quando estamos em sintonia com as demais formas de vida, pois retornamos à essência dos sistemas vivos de auto-cooperação.

Desfrutemos de toda esta vitalidade com alegria!

A Terra é generosa e agradece!

Grãos de poesia

O homem é um grão de areia na imensidão da terra.
E não erra quem diz que a terra inteira
é um grão poeira no universo
e que meu verso é nada commparado a tais grandezas.
Mas, digo com certeza, meu verso, comparado à vida,
tem alto valor,
pois, há de ficar quando minha vida se for.
E então! Me respondam, por favor:
Qual o valor mais alto? O universo, a terra, a vida ou o verso?
É verdade que o homem é um grão na imensidão da terra.
Mas, é um grão que guarda em si a vida, o amor e o verso.
E então se dá o reverso: o grão de pó ganha grandeza.
E nós ganhamos a certeza
que a poesia indica:
as eras do universo passam e o homem que ama fica.

Da obra de Carlos Alberto Soffredini: Hoje é Dia de Maria.

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Estilo de vida com alimentação viva

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Coleta de Folhas Selvagens para o suco de clorofila

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